domingo, 27 de fevereiro de 2011

V for Vendetta!



Nesse vídeo será necessário um entendimento, no mínimo, básico de inglês. Trata-se da introdução do personagem V do filme V de Vingança. Mas como a intenção aqui é informar e compartilhar conhecimento com todos, não só com os que falam inglês, vou colocar aqui em baixo uma tradução do que será dito no vídeo. Espero que gostem. i wish you all enjoy it!

"Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V."

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A praça é nossa!

(postagem originalmente postada por mim no blog tabernusexdraco no dia 15/02/11)

Como alguns já sabem, eu sou dos que curtem muito um bom papo abstrato, gosto muitíssimo de trabalhar no campo das idéias, mas essas mesmas pessoas sabem que eu tenho o forte hábito de tentar transformar idéia em práxis. Logo a postagem de hoje não fugirá muito dessa ótica, porem garanto que é bem simples. (ou não)

Bem, tudo começou quando eu estava na casa do meu grande amigo Nicholas e ao chegar a sua casa percebi que Sylvia, mãe do Nicholas, estava ansiosa para contar as novidades de sua recente viagem. Viagem essa que teve por destino França, Inglaterra e Holanda, um roteiro turístico de instigar a imaginação de qualquer um que não tenha conhecido tais lugares. Em meio a um turbilhão de fotos extraordinárias, todas acompanhadas de comentários maravilhosos e instigantes, um comentário me chamou a atenção. O que me chamou a atenção foi o aproveitamento do espaço público urbano, que por “n” motivos é monstruosamente melhor aproveitado que aqui na terra Brazilis.

Não quero e nem vou entrar nos méritos do por que grande parte de europeus aproveitam seus espaços públicos, a questão aqui é; por que nós brasileiros não aproveitamos? Acredito que é direito de todo cidadão poder aproveitar o espaço a sua volta, mas quando falo “espaço a sua volta” não me refiro ao meio fio que fica em frente a nossas casas, me refiro a um espaço onde pessoas possam conversar, tocar um violãozinho, debater, ler um livro, lanchar ou simplesmente apreciar o ambiente. O espaço público é um ambiente inclusivo e não exclusivo, um lugar para chamar de nosso, sem restrições sociais, um lugar para dividir momentos ou simplesmente estar só na presença de “desconhecidos”, desconhecidos estes que podem vir a ser conhecidos através desse mesmo espaço.

Nosso município pouco investe nesta área, mas essa responsabilidade também é nossa, pois quase não usamos o pouco que temos, pelo menos em nossa região. Com esta observação final eu gostaria de lançar um desafio, uma experiência. Temos uma pseudo praça, mais conhecida como rotatória, que fica em frente a Av. Central. Lá temos um espaço que não é utilizado para quase nada; o desafio consistirá em cada um de nós chamarmos alguns amigos e lá fazer uma reunião com direito a muita Ruffles, Doritos, Coca-Cola, musiquinha acústica e claro muita conversa fora. Acredito que é um caminho interessante para sairmos do discurso, eu espero com essa atitude encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo, com o tempo quem sabe nossa prefeitura faça algo. A questão é que podemos fazer algo, só depende de nós. ; )

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A mente "tarantinesca".

Para dar uma descontraída aqui no blog, hoje irei postar algo menos politizado, mas de maneira nenhuma inútil. Aprecio muito um bom filme e geralmente bons filmes são produzidos por bons diretores, não estou generalizando por que nem sempre essa “equação” funciona. (Haha) Hoje irei postar um curta-metragem muito bom que mostra um pouco do mundo de Quentin Tarantino. Não diria que ele é o meu diretor preferido, mas devo reconhecer seu talento em desenvolver diálogos fascinantes e de criar filmes que beiram entre o genial e o trash, o que torna dele um gênio. Além de nos enviar a um pedaço do mundo de Tarantino, esse curta nos da a oportunidade de desfrutar da atuação de dois excelentes atores brasileiros. Com um humor bem “tarantinesco”, para muitos esse curta-metragem pode ser o pontapé inicial para se tornar fã desse diretor e de seus ousados filmes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vida longa à democracia.

Democracia, nunca uma palavra foi tão mal traduzida e mal empregada. Tão aclamada, tão pouco questionada e altamente autoritária, a democracia já serviu de slogans para justificar guerras ou mesmo regimes autoritários. Para mim a demos – kratia se perdeu em algum lugar no tempo. Ela deu lugar a um regime controlado pela burocracia e corrupção onde poucos controlam muitos, e o povo cada vez mais alienado, perde civilidade gradativamente, onde os bens falam mais alto que as virtudes e a ética foi esquecida, não por todos, mas por muitos. Com o povo cada vez mais afastado de suas funções políticas e dos seus deveres de cidadania, a democracia se tornará cada vez mais um símbolo vazio com um nome bonitinho.

The democracy is dead, long live to democracy!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Até cordeiros virarem Leões


Nessa postagem inaugural eu achei interessante escrever um pouco sobre uma frase que insiste em não deixar meus pensamentos. A frase, como alguns devem saber, aparece no novo filme do boníssimo diretor Ridley Scott, Robin Hood. O filme não é lá tão bom, porem a frase "Lute e Lute Novamente, Até Cordeiros Virarem Leões." me chamou muita atenção. Gostaria de dividir a sensação que tive sobre tal frase: Ela me passa uma determinação monumental, onde não importa as condições e os problemas o objetivo será atingido, a meta cumprida. Não importa se parece impossível, mudaremos o que for preciso e transformaremos o que for necessário para atingirmos o nosso ideal. Mais que isso, a frase me instiga a pensar que o objetivo será alcançado mas não sem integridade e honra, pelo simples fato de que cordeiros e leões são animais tidos como nobres em diversas culturas, com o diferencial de que a ovelha precisa ser pastoreada e o leão é independente, é o rei. Me vem a mente a necessidade de uma mudança de postura, da submissão para uma suficiência.
Não quero incitar nenhum rebelde sem causa mas, a questão é; será que não temos causas. Até quando nosso consentimento será submissão, até quando nossos desejos individuais maiores que nossos exercícios de cidadania.

Qual será o preço do nosso conformismo?
A resposta dessa pergunta cabe a cada um individualmente mas, as consequências dela, serão colhida por todos.

"Rise and Rise Again, Until Lambs Become Lions"